terça-feira, 5 de julho de 2016

Meu amor, nao precisa mais fingir, eu ja descubri como você é. Meu amor, eu descubri todo seu segredo. A partir do momento em que teu segredo roubou a minha paixão, teu mistério roubou minha atração eu começei a viver pra mim. Se antes você matava a minha sede e minha fome, com coisas que nao se bebe e não se come, foi o marco na minha vida de homem, foi a maior decepçao, sem ter você na mão. A maior tristeza que ja vivi, sem te ter, ja te perdi ou melhor, tirei você de mim.
Parece que tinham dois seres no corpo de um e aquele outro ser, que tinha você, como a grande inspiraçao, foi embora junto com a ilusão, as ofensas que eu te dei, os palavrões que te chinguei, arrependi e desculpas lhe pedi. Hoje tendo na mão todo absurdo nao ousaria te chamar da mais suja meretriz de uma rodoviaria deserta, pois ela é sincera, na vida, compra pão ou pó. Mas quem sou eu pra julgar? Se o meu vicio, sendo você, eu nao consigo dominar, mas hoje como um alcoólatra desenfreado eu entrei no AA (amadores anônimos) e pretendo nao me entregar as tuas garras tao fulgas, me enrolei e nao disse tuas mãnhas das noites e manhãs. Fingi fragilidade para ser segurada com carinho, rosto tao lindinho, carinhosa com jeitinho, ninguém lhe nega nada, parece que rufo que você quer você consegue. Tudo bem você conseguiu meu coraçao, mas agora pego ele de volta e pra ninguem enteego mais nao.

sábado, 2 de julho de 2016

o mundo ta chato ou sou eu

Como sempre muita espectativa numa festinha, a esperança de conhecer alguém interessante que tenha os mesmos defeitos e qualidades, mesmo elas sendo poucas, vai por água abaixo. Passei a maior parte do tempo evitando assuntos com alguns conhecidos, pois são umas máquinas de falar merda. E eu, aqui, ainda na festa esperando minha carona ir embora. Pois na cidade onde eu moro é perigoso ir embora sozinho... Ahhhhhh que saudades de andar pelas ruas do meu bairro e adjacências sem a menor preocupaçao. Enfim volto eu, minha esperança era a menina que eu quero ver o olhar estar aqui, mas infelizmente ela nao veio, me restou, eu, aqui sentado escrevendo em meio final de festa a minha indignação por nao conseguir mais me adaptar nesses locais, o celular é meu refugio. Tenho 26 anos, vivi o auge da minha adolescência sem tecnologia mas eu esqueci como eu fazia antes para poder tirar meu tedio. Hoje to aqui escrevendo pra ninguem ler, mas como dizia marc Bloch, a escrita liberta, so nao me liberta das agonias e das pessoas chatas e de mim....